O amor
Quando tudo se acalma no silêncio, eu volto
à beira deste berço em que meu filho dorme
com os olhos tão fechados que quase não poderia
penetrar no seu sono a moeda de um anjo.
Deixados ao abrigo da sua ternura surgem
pela colcha em desordem,muito perto das mãos,
os brinquedos que teve todo o dia consigo,
ensaiando um afecto a que já sou estranha.
Quem a mim esteve unido qual carne em minha carne,
um pouco mais se afasta cada instante que vive;
mas essa é minha mágoa e meu júbilo simultâneos,
porque se fecha o círculo e o caminho ao amor.
Maria Victória Atencia
à beira deste berço em que meu filho dorme
com os olhos tão fechados que quase não poderia
penetrar no seu sono a moeda de um anjo.
Deixados ao abrigo da sua ternura surgem
pela colcha em desordem,muito perto das mãos,
os brinquedos que teve todo o dia consigo,
ensaiando um afecto a que já sou estranha.
Quem a mim esteve unido qual carne em minha carne,
um pouco mais se afasta cada instante que vive;
mas essa é minha mágoa e meu júbilo simultâneos,
porque se fecha o círculo e o caminho ao amor.
Maria Victória Atencia
2 Comments:
Outra forma do amor... das que duram.
Um beijo
Daniel
Sentido. Muito sentido na simplicidade do afecto maior e descrito com a mior das simplicidades. Tudo simples, puro e verdadeiro...
Como tens passado I? Dá notícias...
"(ªoª)"
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