sexta-feira, janeiro 26, 2007

Palavras apetrechadas de asas

(...) Eles ouviram os gritos e ali vieram ter de todas as direcções/em pé, junto à gruta/perguntavam-lhe que mal padecia:que se passa Polifemo, para gritares desse modo/na noite imortal, tirando-nos o sono?Será que algum homem mortal te leva os rebanhos /ou te mata pelo dolo e pela violência?/ De dentro da gruta lhes deu resposta o forte Polifemo:/"Ó amigos, Ninguém me mata pelo dolo e pela violência!"/Então eles responderam com palavras apetrechadas de asas:/"Se na verdade ninguém te está a fazer mal e estás aí sózinho, não há maneira de fugires à doença que vem de Zeus.Reza antes ao nosso pai, ao soberano Posídon."


Homero
Excerto do canto IX da Odisseia
Tradução de Frederico Lourenço

3 Comments:

Blogger joão marinheiro said...

Abraços envoltos nas velas dos barcos dos sonhos...

26 janeiro, 2007  
Blogger luí said...

toma un beso wapa

27 janeiro, 2007  
Blogger luí said...

En mi pecho, corazón,
late libre, sin temor.
Déjame ser verso de amor,
la devoción de un amigo.
Mucho tiempo sombra fuí,
en mi mismo me perdí.
De tí aprendí a ser la mano que da
sin recibir,
generosa y leal.

¿Qué es la vida? absurdo trajín.
Dame alma, calor.
Ser tan limpios como la nieve que cae.
Todo tiene quien todo da.

Nada espero, nada sé,
nada tengo, sólo fe.
Y donde estemos, saber estar;
aunque sea ingenuo, no codiciar.
Nunca ceder ante la adversidad.
Quiero tener la alegría
del que está en paz.
Mis cadenas he de romper;
fuera penas, amargas como la hiel.


el ultimo de la fila (1990)

27 janeiro, 2007  

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