Syrinx,ficção pastoral-XIII
Anda, vou-te mostrar a terra
dos teus pais, avós, antepassados
tão antigos que os podes escolher.
Este aqui é noé, de barba por fazer;
meteu na arca puro e impuro, bem e mal,
inventou o vinho, homem melhor
da sua geração(não é grande elogio),
teve filhos, netos, é de crer que morreu.
Estoutro, não sei bem, era pirata na malásia.
Vês as colinas?São tuas, quando
as olhas a direito.Realmente tuas,
parte de um mundo teu.
Sim , isto são filosofias,
tens razão.(E tem graça ao ter razão).
Anda daí, vou mostrar-te o colete de forças
onde era costume, sabes, tratar casos assim.
António Franco Alexandre
dos teus pais, avós, antepassados
tão antigos que os podes escolher.
Este aqui é noé, de barba por fazer;
meteu na arca puro e impuro, bem e mal,
inventou o vinho, homem melhor
da sua geração(não é grande elogio),
teve filhos, netos, é de crer que morreu.
Estoutro, não sei bem, era pirata na malásia.
Vês as colinas?São tuas, quando
as olhas a direito.Realmente tuas,
parte de um mundo teu.
Sim , isto são filosofias,
tens razão.(E tem graça ao ter razão).
Anda daí, vou mostrar-te o colete de forças
onde era costume, sabes, tratar casos assim.
António Franco Alexandre
1 Comments:
Volteias na literatura como uma eterna interrogação...
Um beijo
Daniel
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