Sol
Ya vienes echando rosas, ya vienes abriendo oro,
ya te pusites los montes;
despertates las colinas y las matas de malva
Gran perro que viene del Infierno
echando olas,
revolvé las nubes,
ponélas de pájaros, de caballos, de pueblitos
con los ramos de candela
de muy lejos.
Ramón Palomares
ya te pusites los montes;
despertates las colinas y las matas de malva
Gran perro que viene del Infierno
echando olas,
revolvé las nubes,
ponélas de pájaros, de caballos, de pueblitos
con los ramos de candela
de muy lejos.
Ramón Palomares
3 Comments:
despertates las colinas y las matas
e a cidade de Lisboa ganhou a claridade
que os poetas, músicos e cineastas
enaltecem.
Com o sol, a cidade transfigura-se, ama-se.
E todas as coisas sombrias,
desaparecem.
"Cada letra que escreves é um morto a farpar os olhos.
Tantos mortos te cercam que caem-te do olhar palavras,
frases que são familias de mortos, multidões inteiras.
A morte arrepia-te a vista gota a gota.
Gritas com uma lasca de vidro na boca
chega um morto, um morto que ouve tudo
e trespassa-te uma faca na carne fria.
Uma parte do teu corpo enfraquece, cala-se.
Os mortos abrem uma fissura nesse silêncio
para viverem dentro de ti."
Paulo Eduardo
...e todas a ruas sombrias...
Era assim que eu queria escrever.
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