Tempo dos Tempos
Se nos tempos da Bíblia houvesse Jazz!
Ah!Se nos tempos da Bíblia houvesse Jazz!
Se nos tempos houvesse Jazz
o ritmo renovado do Jazz
o ritmo sincopado do Jazz
o ritmo sanguíneo do Jazz.
(...)
Porque o Homem quis o nada
e quis-se além de si e a si próprio.
Porque desprezei, desprezaste, desprezamos
o desprezo e não soubemos nada.
Porque depois de um nascimento que era uma vida
podemos gritar que não nos bastava a vida!
E todas as bocas o dizem
sem dizerem nada.
Todos os olhos o vêem
sem avistarem nada.
Todos os sentidos inominados
todos os milhões de sentidos esquecidos
sabem, na ignorância dos séculos
o sincopado da existência
o sincopado da Bíblia
o rag-time das nossas vidas diárias
do nosso esmagamento diário
e do canto bíblico das noites esfarrapadas.
E.M. de Melo e Castro
Ah!Se nos tempos da Bíblia houvesse Jazz!
Se nos tempos houvesse Jazz
o ritmo renovado do Jazz
o ritmo sincopado do Jazz
o ritmo sanguíneo do Jazz.
(...)
Porque o Homem quis o nada
e quis-se além de si e a si próprio.
Porque desprezei, desprezaste, desprezamos
o desprezo e não soubemos nada.
Porque depois de um nascimento que era uma vida
podemos gritar que não nos bastava a vida!
E todas as bocas o dizem
sem dizerem nada.
Todos os olhos o vêem
sem avistarem nada.
Todos os sentidos inominados
todos os milhões de sentidos esquecidos
sabem, na ignorância dos séculos
o sincopado da existência
o sincopado da Bíblia
o rag-time das nossas vidas diárias
do nosso esmagamento diário
e do canto bíblico das noites esfarrapadas.
E.M. de Melo e Castro
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