quinta-feira, dezembro 15, 2005

Al tumulo del rey Felipe II en Sevilla

Voto a Dios que me espanta esta grandeza
Y que diera un doblón por describilla,
porque ¿a quién no sorprende y maravilla
esta máquina insigne, esta riqueza?

Por Jesucristo vivo, cada pieza
vale más de un millón, y que es mancilla
que esto no dure un siglo, ¡oh gran Sevilla!,
Roma triunfante en ánimo y nobleza.

Apostaré que el ánima del muerto
por gozar este sitio hoy ha dejado
la gloria donde vive eternamente.

Esto oyó un valentón y dijo: "Es cierto
cuanto dice voacé, seor soldado,
Y el que dijere lo contrario, miente."

Y luego, incontinente,
caló el chapeo, requirió la espada
miró al soslayo, fuése y no huvo nada.

Miguel de Cervantes

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá!

Estava passeando pelo "Cartas da Itália" quando vi o seu post:
"(...) E no Brasil? como será o Natal? Com calor, na praia...deve ser tudo tão diferente!"

Pois digo com propriedade de brasileira e carioca, descendente de portugueses por parte de pai e irlandeses por parte de mãe, que nosso natal é, a princípio, português!

Não pode faltar aquela mesa farta (claro que nas famílias mais abastadas..não vamos generalizar, infelizmente...até porque isso nessa época do ano deve ser pecado, rs).

E bacalhoada!!! (no Brasil não temos águas tão frias para pescarmos bacalhau!)

E minha mãe (que é descendente de irlandeses) morre se não comer uma bela bacalhoada, com batatas, cebolas, pimentão e muito..muito azeite português!
E que o bacalhau seja do Porto, sim?
E cerejas!! (Caríssimas porque - se nao estou enganada - não nasce cerejas por aqui).

Mas temos as frutas, lindas e cheirosíssimas, e as saladas, e as sobremesas geladas, os sorvetes.
E o sol (mas uma inveja da neve, pelos menos na véspera de natal. Putz! Deve ser lindooooooo!).

Ainda temos muito da tradição portuguesa, com certeza!

Beijos mil
Daisy

15 dezembro, 2005  

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